Afinal, o que nos resta se não o vazio?
Por estarmos tão cheios de umas coisas, acabamos por ficar vazios de tantas outras, vazios de vontades, de impulsos, de aventuras!
Olhares vazios, corações ausentes, beijos perdidos e tantas outras coisas que o destino não nos deixa cruzar.
E era tão mais fácil se não fosse nada assim, se olhar não se tivesse cruzado, se a vontade não fosse estrangulada pelo dever!
Se tu, se eu, se... tantos ses....
Estou a perder-te e obviamente a perder-me também!
A perder-me porque fujo de mim e das minhas vontades, a perder-te porque não te consigo ter...
Afinal o que nos resta?
Recordações, sentimentos presos, vontades que nunca se estabeleceram e a recordação dos beijos que queria tanto voltar a sentir...
Como é possível... conheci-te já faz dois meses... e numa semana encantaste-me... e este desencanto não passa... não desaparece e tu sabes... eu não consigo esconder-te... por enquanto...
Quando tudo isso for possível... serei eu novamente e desta vez, mais forte, menos perdida, menos despida...
Mas agora, agora apenas nos resta o vazio...
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